Angola assume a presidência da UNSAC

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Foto: Arquivo Vanguarda

Luanda – (Angop) Angola, terça-feira em Luanda, assumiu a presidência rotativa do Comitê Consultivo Permanente das Nações Unidas, responsável pelas questões de segurança na África Central (UNSAC), em um mandato que vai até julho de 2020.

Angolano Téte António (à esq.) Com agências Mabla Kabishi, durante uma passagem de testemunho (Fotos: Neçson Malamba)

Salão que acolhe a reunião ministerial da UNSAC sobre paz e segurança

Depois de receber o testemunho do presidente cessante, o burundês Mabla Kabishi, secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros de Angola, Téte António, disse que prevê muitos desafios para o mandato de Angola.

Além dos conflitos existentes na Comunidade Econômica dos Estados da África Central (ECCAS), alguns ligados ao terrorismo e incitados pelo Boko Haram, o funcionário disse que há novas ameaças à paz e à segurança na região.

Sublinhou que Angola tem uma experiência em gestão pós-conflito que será importante compartilhar com outros Estados da UNSAC.

“Vamos tentar reunir o máximo de vezes possível para resolver alguns problemas, especialmente os do lago Chad”, disse ele.

O Lago Chade é um trecho de água localizado no centro geográfico do continente africano.

É muito importante economicamente fornecer água para cerca de 20 milhões de pessoas nos quatro países vizinhos (Chade, Camarões, Níger e Nigéria).

Essa situação, segundo o funcionário, dá origem a um ciclo de conflitos entre pescadores e agricultores, e o Boko Haram está atuando na região, forçando os pescadores a pagar taxas.

Depois, há a questão climática, que o Secretário de Estado considerou transversal a todos os países em escala global.

Depois disso, Teté António considerou a região da ECCAS uma das mais ricas do continente africano e defendeu a importância de fortalecer as condições de paz na região.

Até sexta-feira, os debates se concentrarão em temas como paz e segurança e troca de experiências entre os participantes.

A 49 ª Conferência conta com a presença de representantes de Angola, Burundi, Camarões, República Centro-Africano (RCA), República do Congo, República Democrática do Congo (RDC), Gabão, Guiné Equatorial, Ruanda, São Tomé e Príncipe e Tchad.

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