Luanda (Prensa Latina) Oitenta por cento da renda nacional de Angola provém das atividades marítimas, fluviais e lacustres, disse hoje a ministra Carmen dos Santos, apoiando as iniciativas regionais em favor da chamada economia azul.
A proporção da renda nacional provém da exploração e extração de petróleo e gás, transporte marítimo, logística portuária, aquicultura, pesca e turismo fluvial, costeiro e marítimo, explicou em um evento da Comunidade Econômica dos Estados da África Central (Ceeac), que aconteceu na capital do Congo democrático.
Segundo o funcionário, Angola saudou a realização desta conferência dedicada exclusivamente aos temas dos oceanos, mares, rios e lagos, levando em conta as oportunidades de desenvolvimento econômico na área de Ceeac e também os principais desafios em termos de segurança.
Pirataria, tráfico multidimensional, pesca ilegal e imigração ilegal são assuntos de interesse comum, destacou o representante do governo no fórum ministerial em Kinshasa.
Todos esses aspectos, disse ela, exigem o desenvolvimento de políticas públicas e estratégias integradas sobre o uso dos mares e águas interiores a serviço dos países membros da Comunidade.
No caso de Angola, o Presidente João Lourenço aprovou em julho de 2022 a Estratégia Nacional para o Mar e o respectivo plano de ação até 2030, disse Dos Santos, cujo discurso completo foi divulgado à imprensa pelo Ministério das Relações Exteriores.