MPLA avalia políticas públicas em Angola

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Luanda (Prensa Latina) O presidente do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), João Lourenço, defendeu hoje o rumo das políticas públicas no país, que, afirmou, têm como principais beneficiários os jovens.

Normalmente, a concepção e execução de tais iniciativas são dirigidas aos cidadãos em geral, embora os Estados sempre procurem dar atenção especial a alguns segmentos específicos da sociedade, entre eles, jovens, mulheres, crianças, idosos e portadores de deficiências, ele lembrou.

No caso de Angola, explicou, o programa de investimento público e o plano integrado de intervenção nos municípios permitiram aumentar a oferta de emprego, a disponibilidade de habitação, centros educativos e unidades hospitalares de diversas categorias.

Aumentaram também as infra-estruturas para a prática desportiva, a formação técnico-profissional dos jovens, bem como os incentivos com vista ao desenvolvimento de empreendimentos produtivos, indicou.

Desde 2019, destacou, o Executivo iniciou concursos públicos periódicos para o ingresso de profissionais da Saúde Pública e da Educação, que acabam por beneficiar, sobretudo os jovens.

Da mesma forma, os programas especiais para aumentar a produção de grãos, a atividade pecuária e a pesca favoreceram a geração de empregos, comentou.

Estão em andamento, confirmou, importantes projetos estruturantes para o desenvolvimento socioeconômico; A título de exemplo, disse, no final de 2023 entrará em funcionamento o aeroporto internacional Dr. Antônio Agostinho Neto, em Luanda, estando prevista para o próximo ano a conclusão do porto do Caio, em Cabinda.

Os planos contemplam ainda a construção dos novos aeroportos de Cabinda e Mbanza Kongo (ambos ao norte), a execução da central hidrelétrica de Caculo Cabaça, as refinarias de Cabinda, Soyo e Lobito, e a construção de 17 hospitais terciários, explicou.

Pelo menos sete dos 17 centros hospitalares vão ser inaugurados este ano, anunciou Lourenço, que corroborou a decisão de continuar os investimentos para combater a seca no sul do território nacional, bem como as instalações hidráulicas para suprir o déficit de água na cidade de Luanda.

Segundo assegurou, o ensino superior vai se beneficiar com a construção de 11 infra-estruturas universitárias e vai continuar a construção-manutenção de estradas e a instalação de linhas de alta tensão para transporte de energia e respectivas subestações.

O debate nesta reunião do Comité Central do MPLA vai trazer novos olhares e contribuições concretas sobre “como continuar ao serviço dos jovens para que cada vez mais vejam os seus sonhos realizados e possam melhor servir a Pátria em todas as frentes”, estimou.

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